Pesquisar

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Os perigos inerentes a um líder que sempre tem a última palavra



Na complexa dança da liderança, a capacidade de tomar decisões é uma das principais características que define um líder. No entanto, como em qualquer coreografia, um movimento excessivamente repetitivo pode levar a tropeços e quedas.

Quando um líder assume exclusivamente a responsabilidade de tomar a última decisão, uma série de perigos silenciosos e insidiosos pode emergir, minando a eficácia e a coesão da equipe.

Um dos principais perigos é a limitação da diversidade de ideias. Ao monopolizar o processo decisório, o líder priva a equipe de um conjunto diversificado de perspectivas. Cada membro da equipe possui uma visão única do problema, e excluir essas vozes da equação pode resultar na perda de soluções inovadoras e abordagens criativas que poderiam surgir a partir de uma colaboração mais ampla.

Outro risco tangível é a desmotivação da equipe. Quando os membros do grupo sentem que suas opiniões são sistematicamente ignoradas ou desvalorizadas, a motivação para contribuir com seu melhor trabalho diminui. Esse sentimento de não ser ouvido pode minar a coesão da equipe e afetar negativamente a cultura organizacional, resultando em um ambiente menos produtivo e engajado.

A sobrecarga do líder é uma consequência inevitável de tomar todas as decisões. O líder, por mais habilidoso que seja, é apenas uma pessoa, e tomar todas as decisões pode resultar em esgotamento físico e mental. Enquanto se concentra em resolver cada problema, o líder pode perder a oportunidade de se concentrar em tarefas estratégicas mais amplas, prejudicando o crescimento da organização a longo prazo.

Além disso, a dependência excessiva de um líder para todas as decisões pode minar a autonomia da equipe. Os membros da equipe podem se sentir desencorajados de tomar iniciativa ou expressar suas opiniões, uma vez que a mensagem transmitida é de que o líder é o único a quem recorrer. Isso não só limita o desenvolvimento individual, mas também resulta em uma equipe que não está preparada para agir eficazmente na ausência do líder.

Também é necessário destacar o risco de erros graves. Um líder que carrega o fardo de todas as decisões é apenas humano e está sujeito a equívocos. Sem a oportunidade de receber feedback e perspectivas externas, o líder pode cometer erros críticos que poderiam ser evitados por meio de uma tomada de decisão mais colaborativa.

Em resumo, o líder que detém sempre a última decisão enfrenta uma série de perigos que podem comprometer o desempenho da equipe e o sucesso organizacional. A diversidade de ideias, a motivação da equipe, a sobrecarga do líder, a falta de autonomia, o risco de erros graves e a incapacidade de cultivar um ambiente inovador são apenas alguns dos desafios que surgem quando um líder centraliza a tomada de decisões. Para alcançar todo o potencial da equipe e garantir decisões mais informadas e eficazes, a abertura à colaboração e à participação ativa de todos é fundamental

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Reflexões sobre o "I Congresso Internacional de Direito" da OAB-Niterói - Compromisso Ambiental, Governança, Inovação e Inclusão



No dia 09/08/2023, tive a honra de apresentar o tema "Da Autonomia da CGM à Certificação de Empresas Niteroienses Pela Adoção de Boas Práticas de Neutralização de Carbono" no I Congresso Internacional de Direito - Da Memória a Inovação: Rumo aos Novos Tempos, organizado pela OAB-Niterói com a participação de vários parceiros.  

O evento que ocorreu nos dias 07; 08 e 09/08/2023, proporcionou uma experiência excepcional para compartilhar conhecimento e ideias inovadoras, e a oportunidade de discutir como tornar o Planeta um ambiente mais seguro, sustentável e inclusivo.  

A ideia de certificação de empresas niteroienses pela adoção de boas práticas de neutralização de carbono é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Niterói, através da Secretaria Municipal do Clima (SECLIMA) e da Controladoria-Geral do Município (CGM). Esta, não é apenas uma estratégia proativa, mas um verdadeiro compromisso com a responsabilidade ambiental, social e governança corporativa. 

Ao implementar medidas que visam minimizar as emissões de carbono através de práticas ESG, as empresas niteroienses não apenas demonstram liderança no campo da sustentabilidade, mas também impactam positivamente as comunidades e a biodiversidade local.

O Congresso permitiu um diálogo enriquecedor com profissionais renomados, na área jurídica e ambiental, estimulando a troca de ideias que transcendem fronteiras e disciplinas. Como palestrante, saí do Congresso com uma sensação de otimismo e de dever cumprido!

As discussões e reflexões compartilhadas durante o evento contribuirão para a consolidação do Programa Municipal de Boas Práticas em Niterói, mas também os objetivos da OAB e de seus membros com a excelência jurídica, com conhecimento e colaboração para moldar o presente e o futuro do Planeta.

Que nossa jornada rumo à implementação de boas práticas de neutralização de carbono por empresas niteroienses seja guiada por esta rica experiência e pelas conexões que fizemos aqui.

Agradeço profundamente à OAB e a todos os envolvidos por tornarem este congresso uma realidade inspiradora.



#Sustentabilidade #CompromissoAmbiental #InovaçãoEmpresarial #OABNiterói #CongressoInternacionalOAB #integridade #pmn 

Programação: CLIQUE AQUI

 

terça-feira, 1 de agosto de 2023

10 Anos da Promulgação da Lei Anticorrupção no Brasil


"Hoje, dia 1º de agosto de 2023, a Lei Anticorrupção completa 10 anos de sua publicação. A data representa um marco na história do país e, após uma década, muitos foram os impactos da Lei no ordenamento jurídico brasileiro. Com o objetivo de apresentar os avanços e transformações ao longo desse período, o Pironti Advogados acaba de lançar o E-Book “10 reflexões sobre os 10 anos da Lei Anticorrupção”.


Para acessar o E-Book com as 10 reflexões, escaneie o código qr.


Em comemoração aos 10 anos da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013), é relevante destacar o significativo avanço alcançado na luta contra a corrupção no Brasil. A legislação, que trouxe mudanças profundas e importantes para o país, representou um marco na busca por maior transparência e integridade no setor público e privado.

A Lei Anticorrupção estabeleceu a responsabilidade objetiva das empresas por atos de corrupção praticados em seu nome ou em seu benefício, bem como criou incentivos para a adoção de programas de integridade e compliance. A partir dela, o Brasil deu passos firmes em direção ao fortalecimento das instituições, ao estímulo da denúncia e ao combate efetivo à impunidade.

Nesses 10 anos, presenciamos casos emblemáticos de combate à corrupção, com empresas sendo responsabilizadas e medidas punitivas aplicadas de forma exemplar. Isso gerou uma cultura de maior conformidade e ética nos negócios, reforçando a importância da prevenção e controle interno nas organizações.

Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem enfrentados para a efetividade plena da Lei. O aprimoramento contínuo dos mecanismos de fiscalização, a cooperação entre órgãos governamentais e a conscientização da sociedade são fundamentais para fortalecer o enfrentamento à corrupção e consolidar o progresso alcançado até aqui.

Portanto, ao celebrarmos a primeira década da Lei Anticorrupção, reforçamos o compromisso com o aperfeiçoamento das políticas de combate à corrupção e o empenho em construir um país mais íntegro, justo e transparente para as gerações futuras.


Para acessar a Lei, CLIQUE AQUI

 

Pesquisar neste blogue